info@cecubogroup.com      +34 981 10 41 36
Blogue

Será que os principais meios de comunicação social já não são importantes e continuam a definir a agenda?

16 de junho de 2020 | Destaque, Gabinetes de comunicação

A construção da agenda pública mudou nos últimos dez anos. Os meios de comunicação tradicionais já não monopolizam a criação de temas e realidades como outrora, o que se deve à ascensão das redes sociais.
Não há dúvida de que a imprensa escrita, a rádio e a televisão continuam a desempenhar um papel importante na nossa vida quotidiana, mesmo que não sejam os únicos meios de comunicação. O aparecimento de plataformas sociais como transmissores de informação virou a paisagem de pernas para o ar em muitos aspectos. 
Ligar às partes interessadas
teoria da definição da agendaque afirma que os meios de comunicação social têm uma grande influência sobre o público em geral, determinando quais as histórias que são dignas de notícia e qual a importância que lhes deve ser dada, foi posta em causa. E isso tem a ver com a poder de difusão.

Nunca antes na história qualquer cidadão teve a capacidade de disseminar uma mensagem como atualmente. Qualquer tema que uma pessoa coloque em cima da mesa tem a capacidade real de chegar a milhões de pessoas - na verdade, a qualquer pessoa no mundo com uma ligação à Internet - uma capacidade tecnológica que, até há poucos anos, só os meios de comunicação tradicionais tinham.

As novas possibilidades de difusão oferecidas pela Internet levaram a que os primeiros a ocupar o grande espaço digital fossem os mesmos meios de comunicação social convencionais que até então só existiam em papel. Isto significou uma mudança na forma como a informação chegava aos utilizadores, mas a agenda pública continuou nas mãos das mesmas grandes empresas e grupos de comunicação social.

 

No entanto, rapidamente se verificou que a possibilidade de os cidadãos criarem agendas paralelas às definidas pelos meios de comunicação socialAssim se criaram as bases das actuais redes sociais: fóruns que, ao mais puro estilo grego, reuniam centenas - ou mesmo milhares - de pessoas que queriam falar, debater ou apresentar qualquer tipo de ideia, reflexão ou questão que, na maioria dos casos, não estava na agenda dos grandes meios de comunicação social. O sucesso destas plataformas daria origem aos actuais Facebook ou Twitterque revolucionaram a forma como a informação é concebida e consumida.

Obter melhores resultados
Os nossos serviços podem ajudá-lo?
pt_PTPT