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Na maior parte dos casos, o quotidiano agitado das pequenas autarquias e a falta de recursos para contratar os serviços necessários para colmatar a falta de pessoal interno faz com que a possibilidade de desenvolver um esforço de comunicação organizado e eficaz A ideia de que se trata de um luxo ou de uma frivolidade para aqueles que valorizam a imagem pública em detrimento da gestão política é descartada ou mesmo desvalorizada como um luxo ou uma frivolidade.

Como dissemos num publicação anterior, Comunicar corretamente aos cidadãos as propostas e acções políticas é não só um elemento vital para obter melhores resultados e aumentar o apreço do público pelos representantes políticos, mas também um ingrediente necessário para o bom desenvolvimento da atividade democrática no município.

A comunicação é um dever do político e a informação é um direito do cidadão.

Para além de destacar a necessidade quase obrigatória de atribuir recursos e dedicação a uma boa comunicação com os vizinhos, neste artigo queremos mostrar os passos prévios a ter em conta para iniciar qualquer ação de comunicação que se queira desenvolver no município.

Por outras palavras, antes de começarmos a comunicar precisamos de conhecer a situação atual e fazer um plano:

1.- Sondagens de opinião

Antes de iniciar a elaboração de uma estratégia de comunicação, é essencial efetuar um diagnóstico da situação, a fim de recolher o maior número possível de dados sobre a situação social e política do município. Nesta fase de estudo preliminar, a realização de um inquérito de opinião junto dos cidadãos é o instrumento mais precioso para conhecer a perceção que os munícipes têm da ação política do município, dos principais problemas ou das preferências e necessidades da população.

Neste ligação explicamos-lhe que elementos deve ter um bom inquérito de opinião para uma administração local.

Mapa dos actores:

Se não for possível realizar um inquérito de opinião pública, pode ser construído um "Mapa das Partes Interessadas", que permite identificar todas as referências sociais e políticas envolvidas no universo municipal com capacidade de influência (grupos, movimentos sociais, líderes da oposição, empresários, espaços de vizinhança) que nos permitem analisar as relações entre eles, as tensões e as diferenças de interesses, oferecendo-nos informação substantiva para o estudo do ambiente municipal.

SWOT:

Outra ferramenta complementar ao inquérito de opinião e ao mapeamento das partes interessadas consiste em passar para o papel uma análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats and Strengths), cujo desenvolvimento permite formular uma uma visão mais prospetiva tendo em conta o realidade atual (aspectos internos) e uma realidade futura provável (aspectos externos) que a administração local terá de enfrentar ou de tirar partido. O modelo SWOT é uma mistura esquemática de um retrato do presente e de um olhar sobre cenários futuros.

2.- Plano de comunicação

Uma vez efectuado o diagnóstico da situação, qualquer ação de comunicação deve basear-se numa plano estratégico de comunicação. Um plano anual que inclua as acções a desenvolver e as acções de comunicação, as mensagens a difundir e os públicos a visar. a quem cada ação será dirigida.

Depois de termos analisado e estudado o contexto atual em que devemos agir, desenvolvemos - e escrevemos - o plano que nos conduzirá aos nossos objectivos, Que instrumentos temos à nossa disposição nos pequenos municípios para os implementar?.

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